segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sabem que há uma palavra sem tradução? Caralho.

Despedidas. Se há coisa que me custa cada vez mais são despedidas. Os abraços fortes, sentidos, o olhar molhado, o rosto tímido. Gostava de ter a minha família sempre ao meu lado, toda junta, unida. Mas não, está cada um em seu canto! Sempre que me despeço de alguém arrependo-me de todas as discussões, todas as palavras, todos os actos. Apetece-me pedir desculpa por tudo e dizer "fica aqui comigo. nao vás", mas sou demasiado orgulhosa para isso. Tenho um medo que se apodera de mim e me faz pensar que não vou voltar a ver ninguém.
Esta partida faz-me pensar em muita coisa. Significa que o verão está a acabar, que passou a correr, que vem aí um ano dificílimo para o qual nao estou (minimamente) preparada, que vem o Inverno, e por muito que adore o frio, a trovoada, a chuva torrencial, os dias vão ficar tristes, curtos. Vão vir épocas como o Natal, os Santos, o Ano Novo (que de novo nada traz), a Pascoa, e a família nao vai estar junta. Porque? Porque é impossível. Porque nao estás aqui. E nao vais voltar. Sinto-me péssima. Estou um trapo. Apetece-me, oh, sei lá o que me apetece. Chocolate. Milka talvez.


P.s. agora o meu pc traduz todas as páginas para português, que raiva!

FUCK*

2 comentários:

mary disse...

muito obrigada!:)

aFilipa. disse...

Por acaso fiquei bastante surpreendida com a balança, mas ainda bem que é assim :D

Gostei bastante do teu blog, estou a seguir.